1 x de R$240,00 sem juros | Total R$240,00 | |
2 x de R$120,00 sem juros | Total R$240,00 | |
3 x de R$80,00 sem juros | Total R$240,00 | |
4 x de R$67,19 | Total R$268,78 | |
5 x de R$54,04 | Total R$270,19 | |
6 x de R$45,27 | Total R$271,61 | |
7 x de R$38,88 | Total R$272,14 | |
8 x de R$34,19 | Total R$273,53 | |
9 x de R$30,58 | Total R$275,26 | |
10 x de R$27,63 | Total R$276,26 | |
11 x de R$25,23 | Total R$277,58 | |
12 x de R$23,21 | Total R$278,50 |
Tamborete baixo
30 x 25 x 25 ( altura, largura, profundidade)
ARCA Associação de Artesãos de Santa Cruz de Chapada do Norte
Chapada do Norte está localizada no médio Vale do Jequitinhonha a 540kms de Belo Horizonte, somos o município com maior percentual de população negra em Minas Gerais com dezenas de quilombos compondo nosso território. Enfrentamos dificuldades como a seca e a ausência de oportunidades de trabalho que culmina numa migração sazonal, onde os homens e por vezes as famílias, se tornam mão de obra para a colheita do café, cana de açúcar e construção civil em centros urbanos como São Paulo, Mato Grosso e Sul de Minas.
A Vila de Santa Cruz de Chapada do Norte tem sua origem durante o ciclo do ouro em Minas Gerais, especificamente na região de Minas Novas no início do séc. XVIII, as riquezas descobertas atraíram os exploradores, pesquisadores, autoridades ligadas à coroa e trabalhadores africanos aprisionados e feitos escravos. Aos negros e negras cabiam a missão de trazer à luz o ouro, pedras preciosas e servir aos senhores da casa grande.
Com a revolta daqueles que não se submetiam à vida escravizada e mais tarde com o fim da escravidão, a população africana largada à sua própria sorte permaneceu e habitou o município, buscando refugiar-se próxima aos veios de água como córregos e ribeirões e sua cultura, músicas, danças, culinária, práticas religiosas são patrimônios imateriais permanecendo vivos através das gerações.
A produção artesanal e o trabalho realizado pela ARCA é uma das alternativas de geração de renda e autonomia para as comunidades quilombolas e moradores da sede do município, a associação se organizou na década de 90 com artesãs e artesãos dos Quilombos de Gravatá, Faceira, Cuba, Poções e Alves com destaques para Mestre Zé do Ponto (in memorian), Aneli Pereira, João Gualberto, Paulo Tofoletti e José Neto. O artesanato iniciou a partir de um resgate do modo de fazer tradicional, na confecção de móveis rústicos, bolsas e instrumentos musicais com matérias primas encontradas na natureza, lavoura e agropecuária local, como a palha do milho, couro, sementes e troncos de árvores.
Utilizando técnicas de trançados em couro e palha de milho, produzimos móveis decorativos utilitários como bancos, cadeiras, baús, tamboretes e mesas; bolsas, cachepots e porta joias de variados tamanhos e modelos além de instrumentos musicais confeccionados à mão como tambores e caixas de folia talhados em troncos das árvores como ‘Tamboril, Pau sangue, Açoita Cavalo e Pau santo’.
As artesãs utilizam cascas de árvores como ‘Jatobá, Tingui, Aroeira, Angico e Moreira’ para tingir naturalmente a palha do milho, adquirindo tons de marrom e amarelo.